domingo, 22 de setembro de 2013

Crítica sobre o espetáculo "A Namoradeira"

O espetáculo “A Namoradeira” foi em minha visão, comparado com o antigo projeto, mais voltado para dança do que teatro, não perdendo sua qualidade de cena, como o trabalho de cena é um organismo que muda, o mesmo de deu a esse processo.
As projeções de plano infinito foram uma maneira interessante de triplica as ações feitas, sem cenário e com um figurino simples de cor crua se misturando com o tablado. 

A Namoradeira” ganhou corpos e por opção da diretora perdeu a presença do objeto do qual partiu a inspiração inicial da montagem, que criou uma apropriação das atrizes mais presentes e ativas com suas histórias em cena.


foto de Beatriz Rodrigues 

Senti falta de oscilações mais pontuais de ritmo, acho que o trabalho podia ser mais compacto, por tanto menos prolixo e mais sintético, como diz Fernanda Montenegro e Gerald Thomas "O espetáculo começa ser trabalho a partir da estreia". Então a pesquisa não pode parar.

A Namoradeira, trabalho dirigido pela Roberta Bandeira com as atrizes: Jaqueline Pradié, Martha Gril e Renata Pinhatti, fizeram ativar o espectador sobre os amores, foi um jogo sensível sobre os tipos e funções de amores que vão e vem como ondas. Assim foi o que assisti hoje.

Também é importante refletir sobre a obra e foi o que acabei fazendo em descrever minhas impressões sobre o que recebi. Felicito as gurias pelo trabalho de seus corpos em movimento.
Evoéee e  parabéns para a equipe de peso que esse processo contou.  


foto de Beatriz Rodrigues 

por Tatiana Duarte

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