quinta-feira, 5 de julho de 2012

Preparação do artigo do Boca de Cena

   Logo no início do retorno do projeto das férias, nós tivemos uma Oficina de Interconexões de Linguagem, ministrada pela professora Alexandra Dias, onde em posts anteriores foi relatado sobre as experiências dos integrantes durante os exercícios propostos.
   O Boca de Cena está preparando um artigo sobre essa oficina. O propósito dos exercícios era promover a interação e contato entre a equipe, já que iniciamos o ano com muita gente nova e de cursos diferentes (tínhamos na época alunos do Teatro, Cinema de Animação e Cinema e Audiovisual). Abaixo está um pequeno trecho de nossos relatos para o artigo:


“Totalidade e metodologia da Oficina de Interconexões de Linguagens”

   Na oficina, nos dividimos em cinco duplas e no primeiro exercício nosso parceiro teve que fazer uma massagem em nosso corpo e depois revezamos. Trabalhamos com a mesma dupla durante toda a oficina, e um dos exercícios envolviam a confiança no parceiro, como andar pela sala, com os olhos vendados e guiados apenas pela voz do companheiro.
   A parte mais curiosa da oficina, ao meu ver, foi a hora em que nos transformamos em câmera e nos deixamos ser dirigidos pelo outro. Aplicamos nossos conhecimentos na linguagem cinematográfica e criamos uma narrativa a partir das indicações de filmagem do diretor, depois disso, tínhamos duas versões de uma mesma história: a do criador/diretor e a do câmera. Depois, utilizando o recurso que preferiu, tivemos que contar aos outros do grupo a visão que tivemos do que foi filmado. O resultado? Tivemos histórias em quadrinhos, música, interação de desenho e corpo, apresentações corporais, uma variedade grande de formas narrativas.

Tatiana Sato


“A Oficina de Interconexões de Linguagens para uma equipe multidisciplinar”

   A importância da oficina para os alunos do projeto boca de Cena está no conhecimento que necessitam adquirir sobre cinema para realizar um documentário. Foi através da proposta inovadora da professora Alexandra Dias, em sua oficina, que os integrantes adquiriram estes conhecimentos.
   Utilizando o corpo para perceber os movimentos de câmera, foi possível realizar planos de câmera fixa e trilho, além de utilizar os próprios olhos como lentes da câmera e estimular outros aspectos como direção, roteiro, câmera, direção de arte, entre outros, afinal hora eram câmeras hora diretores.

Ana Laura Barros Paiva


"O corpo como ferramenta para compreensão e assimilação da linguagem fílmica”

   O presente artigo tem por objetivo principal fazer entender como o integrante do Projeto Boca de Cena, Lumilan Noda Vieira, percebeu, em suas práticas na oficina conduzida por Alexandra Dias, a importância dos exercícios corpóreos no processo de assimilação e compreensão da linguagem fílmica. Para isso, o aluno salienta que esta oficina contribuiu na busca dos cruzamentos entre a linguagem teatral e fílmica e enfatiza que percebeu do corpo em exercício, um instrumento-chave, relevante na compreensão de uma linguagem que até então desconhecia.

Lumilan Noda


“Processo de montagem em linguagem fílmica, relacionando as partituras do ator”

   Em meu processo de edição no exercício proposto, me desprendi de coordenar meu corpo e deixei-me ser conduzida, mas as escolhas visuais foram feitas por mim, diretora da edição. Como atores, temos que pegar uma ação e desfragmentá-la em diversas partes e fazer de diferentes jeitos para então definirmos o que será, até o momento, o mais orgânico de nosso corpo. Fiz essa relação com a forma de edição mental no trabalho e senti que realizei a tarefa com toda as entregas em que estudo no teatro com um distanciamento do objeto ator e câmera.

Tatiana Duarte


“A importância da participação do processo de criação para entendimento da perfomance”

   Nesse artigo vou falar sobre a importância da participação do processo criativo da oficina para depois compreender as performances e a forma com que os colegas interpretaram e expressaram essa experiência.

Juliano Bohn Gass
 

Postado por Tatiana Sato

Um comentário:

  1. Estive no Teatro São Pedro, hoje a noite, domingo, dia 08 de julho e fiquei encantada com a beleza do espetáculo. Belo e surpeendente resgatar a obra de Simões Lopes Neto.
    Me emocionei em ver crianças empobrecidas, de bairros populares, poderem pela primeira vez ir ao Teatro São Pedro assistir a uma obra espetacular. Chorei.
    Parabéns!
    brenda costa, de POA

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