sexta-feira, 6 de julho de 2012

Estamos em greve!

   Em apoio aos professores da UFPel, o projeto Boca de Cena está aderindo à greve nacional dos professores federais, em busca das reivindicações que são fundamentais para uma boa estrutura.
   Durante o período de greve, o projeto estará temporariamente paralisado. Assim que a greve acabar, retomaremos nossas atividades e voltaremos a atualizar o nosso blog, como de costume, para vocês continuarem por dentro do que estamos fazendo.

Foto de Sirlei Karczeski, aluna do curso de Teatro da UFPEL 
   Para quem ainda tem dúvida sobre os motivos da greve, segue abaixo um pequeno informativo: 

   Reivindicações:
- Plano de carreira: reorganização e normalização dos reajustes salariais repassados aos professores a cada ascensão de classe
- Valorização profissional: estabelecer o piso da categoria de acordo com o que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) determina aos professores do Ensino Superior graduados e em regime de 20h semanais. Ou seja, passar dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.323,21
- Melhores condições de trabalho: segundo a Adufpel, a expansão das universidades colocada em prática pelo governo federal não está sendo acompanhada por um desenvolvimento equivalente de infraestrutura. Estão faltando, de acordo com a associação, novos prédios, laboratórios, bibliotecas, corpo docente e efetivo técnico e administrativo.

Reportagem: Diário Popular

Um comentário:

  1. Prezados amigos

    Em tempos de avanços sociais contra a censura e retrocessos anti-democráticos que sofremos principalmente durante a ditadura, o teatro como meio de reflexão e produção de novas formas de sentir, ver e agir continua a sofrer censura por parte da irracionalidade dos que se acham donos do Estado.

    Pedimos que leiam e divulguem este texto contra o direito ao livre pensar e a vida.

    Abraços afinados

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    http://afinsophia.com/2012/07/22/peca-de-teatro-o-candidato-que-saiu-do-povo-da-afin-e-proibida-de-ser-apresentada-em-escolas-da-rede-estadual-de-ensino-do-estado-do-amazonas/

    “Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”. (Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos)

    Nossas fronteiras esbarraram nos portões da Escola Estadual Desembargador André Vidal de Araújo, que tem como gestor, Kepler Evanovich Leitão, que já foi diretor das Estaduais Milton Bandeira e José Bernardino Lindoso. Exatamente numa escola que leva o nome de um agente da justiça, a peça de teatro da AFIN, “O Candidato que Saiu do Povo” foi censurada, proibida de ser apresentada no dia 19 de julho às 19:30 h a partir de ilações, calúnia e delação.

    A Associação Filosofia Itinerante possui muitos professores como membros, simpatizantes e sócios. Na Escola citada, ministra aulas de língua portuguesa, no turno vespertino e noturno o professor Carlos Alberto Sampaio que é um incentivador de encontros estéticos-éticos da AFIN e que já intermediou noutros anos apresentações de peças nessa escola e este ano propôs ao gestor que a peça “O Candidato que saiu do Povo” fosse encenada no horário da noite.

    DITO-DIRETOR ILALA E DELALA

    O Dito-dela-diretor alegou que precisaria ter autorização da Coordenação Distrital 06 que compreende as 28 escolas da Cidade Nova. Só que quando o dito-diretor Kepler Evanovich Leitão foi conversar com a Coordenadora Chefa da CD 06, Professora Emília, numa atitude própria de dito-deduração, disse que a peça já havia sido apresentada na Escola Estadual Engenheiro Artur Soares Amorim e que o texto da peça falava mal do governador.

    AFIN REAGE

    A diretoria da AFIN ao tomar conhecimento dessa atitude antidemocrática, anticonstitucional, de comportamento ditatorial e de proibição à liberdade de expressão, através de seus membros e do seu presidente procuraram obter mais informações sobre a censura e este não podendo falar com a Coordenadora chefa, professora Emília, que encontrava-se numa reunião com gestores , o presidente da AFIN conversou com a Assessora Terezinha que informou que a coordenadoria tomou conhecimento do fato e que para a peça ser apresentada nas escolas da rede estadual a AFIN deveria submeter à coordenação um projeto e o respectivo texto da peça, bem como isso deveria ser providenciado também para os outros distritos da SEDUC-AM. A proibição e a censura transpunham-se dos portões da Escola André Vidal de Araújo para outras fronteiras. Estamos proibidos de apresentar a peça nas Escolas Estaduais do Amazonas.

    (Leia o restante no blog)

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