Hoje, nós do Boca de Cena, fomos para uma casa abandonada, que fica a uns 20 minutos da rodoviária aqui de Pelotas.
Um lugar lindo, e com uma cachoeira bem pertinho.
Foi simplesmente maravilhoso, pois o trabalho foi muito descontraído. Fizemos uma mateada/piquenique, onde cada um de nós falou sobre um conto de Simões Lopes Neto.
O Lumilan e eu, falamos sobre o conto “Trezentas onças”, a Tati sobre “Os cabelos da china”, o Juliano contou sobre “O Negro Bonifácio”, a Xanda sobre o “Chasque do Imperador” e o Thiago contou outros 3 contos, “O boi velho” que é lindo, mas muito triste por sinal, “Jogo do osso” que eu já conhecia, pois assisti uma peça aqui em Pelotas do grupo de teatro do IFSul, e o outro não lembro o nome!
A proposta deste trabalho, era que através do livro “Contos Gauchescos” de João Simões Lopes Neto (para quem não conhece, Simões Lopes, até os dias atuais, é o maior dentre os regionalistas), cada um de nós, lesse e contasse, um dos contos, para os outros colegas, além de buscar ligar o mesmo a uma história vivida anteriormente.
Afinal, estamos começando um trabalho com o grupo de dança Tatá, que faz todo o seu trabalho de construção das coreografias em cima destes contos, e é através de relatos pessoais e lembranças, que a criação dos movimentos surge.
Afinal, estamos começando um trabalho com o grupo de dança Tatá, que faz todo o seu trabalho de construção das coreografias em cima destes contos, e é através de relatos pessoais e lembranças, que a criação dos movimentos surge.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jo%C3%A3o_Sim%C3%B5es_Lopes_Neto.jpg |
"Trezentas onças"
"Olhe, ali, na restinga, à sombra daquela mesma reboleira de mato, que está nos vendo, na beira do passo, desencilhei; e estendido nos pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu sobre os olhos, fiz uma sesteada morruda."
Trecho: http://www.paginadogaucho.com.br/bibli/contosg.htm
Ana Laura Paiva
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