sábado, 9 de novembro de 2013

Descrição dos Exercícios “Produção de Presença”

Exercícios de como chegar a uma “Produção de Presença” partindo de uma possível prática individual de cada artista.

Primeiro dia

Participando da oficina “Produção de Presença” ministrada por André Masseno, ao longo de quatro dias, fui fazendo anotações sobre as práticas, onde irei descrever um pouco as inquietações deste processo e alguns passo a passo da minha forma de ver a vivência.

Alongar: bem pessoal, cada um com seu método.

Movimento do Balancinho: em pé com os joelhos sem flexionados movimentando para cima e para baixo. A característica deste movimento parece vibratório, o corpo vai encontrando o encaixe. E repetir deixando sair a voz, Durante 20 minutos

Corpo Fluido: Movimentos diversos sem que a técnica chegue, quando aparecer uma forma e um sentindo abandona e segue para outro movimento, perceber neste estado, mergulha em ti com relação ao outro. Durante 30 minutos

Tempo para uma conversa acerca das sensações e estados corporais.

Perguntas que viram ao decorrer das práticas:

Perceber como eu jogo o jogo e como eu resolvo?

Quais são as questões que me aparecem?

O que é movimentação?

As movimentações tem dar conta de um resultado, prática constante desorientação que foi proposto. Ver o processo e como findamos a questão do corpo e da voz nestes movimentos.

Chegar em um ponto podendo não dar conta do resultado, se colocar em risco de não saber sempre do ponto final. Se jogar um pouco na duvida abrindo caminho para outras possibilidades e trazendo a dita presença. A duvida é importante, só a visualidade não pode ser o foco como presença. Todo os estados remetem a sensações onde eu posso sentir com o estado da presença criada o cheiro, gosto entre outras.

O que acontece quando o performer apresenta e projeta um tensão que reproduz as memorias de quem as vê?

Esgaçar esse filtro para abrir canais, encontrar outros caminhos, experimentar o lugar do ócio se jogar para ver o que dá. Produção por via negativa que ativa a presença.

Quando podemos zerar? O que é zerar? E quais são os lugares que podemos zerar?

Neste sentindo é para cada performer em ser sincero com sigo mesmo em saber seus limites de acessar os estados. Um possível fazer dia a dia pode dar esse suporte de dispositivo de presença.

Intervalo almoço:

Retorno a atividade, se colocar no espaço, com o corpo a ativar seus estados.

Caminhada Circular: Todos caminhando de forma circular por todo o espaço com variações, nunca cortando o movimento circular, sente pode se rápido, lento podendo varias. 1h

Caminhada com o Colega: No fundo da sala, todo de frente para a mesma, cada um do lado do outro, em dupla, um colega conduz o outro pelo centro da cintura com uma palma da mão na base da coluna e a outra mão no topo da escápula, conduzindo o colega de leve a caminhar até a frente da sala, depois troca com o colega, quem conduzi-o a ser conduzido. Ir e vir 2X primeira caminhada com o olhar para frente depois com o olha atrás, sem exatamente olhar para trás, somente ampliando a visão.

Tempo para a conversa sobre a experiência:

A percepção de tempo que se modifica a entrega ao jogo proposto. O tempo que não se faz presente. Não pensar no fim, mas sim no meio, pensar tempo e espaço. A presença tem uma vibração. Coisas objetos tem presença. Pensar em “coisa” com essa presença é essa “coisa” que move e ativa a presença de cada um, voz que desprende do corpo de pessoas ou “coisa” entrando em estado de presença forte e potente em cena.

Como cada um vê sua presença?

Como estou comprometida comigo mesma?

Como cada um “geri” ou “gerência” a tarefa?

O que você escuta sobre as experiências?

O que é que tem na presença da não presença?

Temos que ficar atentos em nosso corpo e se podemos relacionar com nossa pratica, ativar outros imaginários que é amorfa: capaz de alterar sua forma para qualquer outra que desejar (transmorfo), mas a presença sendo a “grande questão”.


Segundo dia

O que os sentidos não consegue transmitir. Metafisica das expressões do cotidiano e suas potencias semânticas.

Corpo Fluido: Dança livre e sem o domínio de técnica dar um tempo para a técnica e encontrar outra forma, junto a dança explorar a visão como um espécie de transe.

Como é a possibilidade de deixar explorar outros lugares desconhecidos de movimentos?

E como você lida com o formato conhecido?

“Ligar o Foda-se”

Praticando o desprendimento descompromissado para mobilizar outro corpo, para nós mesmo nos surpreendermos com as possibilidades de aberturas. Perceber onde o projeto falhou, e onde pode-se encontrar outras formas e criações. Deixar o que te atravessa transpassar outros lugares em ações. Deixando o pensamento tropeçar junto com o corpo. Cuidar para não criar sentindo onde não tem nos movimentos livres. Isso pode impedir o fluxo deixando o corpo só ir em direção conhecida. Ver a experiência na realidade.

O que é deixar se levar pela a musica?

Cuidado com as certezas?

O fluxo de pensamento e necessário, será que as escolhas estão em harmonia com os desejos ou só é um disfarce de estão.

Colocar os dois em confronto

Escolha X Desejo

O que é a técnica para mim?

Onde entendo o lugar não produtivo?

Como pensar na coisa e se estamos efetivamente nela?

Como posso segurar a mina expectativa ?

Segurar o fluxo em obra, porque ele sempre fica continuo, jogo necessário, tentar colocar um ponto final.

Intervalo almoço:

Alongar 20 minutos

Caminhar como se o colega: com o colega te tivesse puxando, perceber as sensações; 20minutos

Corrida em circulo, dupla: Todos no fundo da sala, em duplas previamente selecionadas de preferência que tenham a mesma altura. O que conduz o colega coloca uma das mãos no quadril e a outra no coques. Correr com o colega ao lado, essa corrida tem o formato circular dar bordas até o centro do circulo; Todos tem que passar pela experiência;

Pensar neste movimentar em circular, em sim mesmo e entorno do todo.


Tecendo um tecido: Depois todos espalhados e o caminhar como se tivéssemos tecendo um tecido, em circulo, para de olhos fechados e sente o que acontece ao seu redor, volta a caminhar, isso continua até que todos parem, e de olhos fechados percebam que todos estão parados;

Exercício da cadeira em dupla: Logo após todos ficam sentados ao redor do centro da sala , já previamente separados em duplas cada um vai em um determinado ponto, com uma cadeira, o comando é simples, um senta o outro e o outro observa, sem combinações. Temos que ficar atentos a sintonia do outro.

Os outros participantes ficam observando nos cantos da sala, as duplas, que estão no centro, quem observar, tem que perceber os detalhes, mais tendo o cuidado de não ter um julgamento e expectativa de e seleciona ao exercício; “é auto reflexão sobre o Outro”

Para quem esta fazendo temos que perceber como se dar o sentar?

Depois que todos foram cada um entra e replica o movimento de sentar observar de deixar fluir, preenchendo o espaço vazio; Como podemos fazer isso de forma criativa?

O objeto também fala, pergunte para ele como ele pode te levar ?

Para onde o objeto pode te levar ?

Converse com seu próprio corpo, para saber o que ele quer?

Experimente outras possibilidades que não são de sua funcionalidade;

O objeto cadeira tem potência, por representar comportamento humano. O que a cadeira pode te sugere? Observe-a



Confiar no que é absurdo e inverti r, pode ser o que aproxima; Assumir os riscos;


Terceiro dia

Alonga: Cada um faz o seu próprio alongamento;

Deitado no chão: Todos deitam no chão, ficando por um tempo; virando algumas vezes e percebendo como esse corpo se organiza, os pontos de apoios, a respiração que ritmo tem; depois de um tempo conta até (16) e muda por 4 vez, depois conta até (8) e muda 4vez assim vai (5), (2), (1)



Dança fluida : Dança de forma livre não ficando em nenhum movimento ou matriz, experimentar vários tipos, desapegar, visitar os movimentos e partir para outros. Ir na intensidade da visita por si só e não da forma; Mudança do pensamento, aberto as percepções, com as “coisas” que vem a tona.

É a “coisa” é lidar com a “coisa”, ela é “inominal” não tem nome;

Intervalo Almoço

Jogo do Olhar: Parado em um lugar que escolheu, olhando para esquerda, meio, depois para direita. Olhando para cima, meio, depois baixo. Temos que olhar mesmo.

Articular o olhar ampliando a visão.


Caminhadas do olho: Caminhar com 

Post por Tatiana Duarte    

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