Programa
Dramaturgia
#
Tensões
Ressonâncias
Performativo
“Efetivo”
Entre
o ator e o performativo
Termodinâmicas
relacionais
Oficina sobre “O Ator e o Performer: diferentes noções de treinamento” Com Matteo Bonfitto, ator, diretor e pesquisador teatral.
Minha experiência em participar da oficina, foi de descobertas sobre ecos de tensões, recebendo e compreendendo os modos diferenciado de tarefas, e com isso transformar o sentido de atmosfera para o performer. Junto com o espectador criando tensões com ações, tendo uma aproximação do que observa, através da participação ativa. Transbordar os limites.
O Espectador passa a ser participante, abrir parte da experiência indo para rua.
O Espectador passa a ser participante, abrir parte da experiência indo para rua.
O que essas manifestações afetam?
Modos diferentes de trabalho
tipos de atuação, lógicas deferentes.
-Enfrentar ações
-Ação e espetáculo
Quais as questões que esta
ação abre?
Deslocamento da ficção para
não ficção. Instauração de experiência, observar os outros tipos de experiência
que se abre.
“No ato da performance “
“O Como” é fundamental.
Como a performance faz o
ato?
A ação é abertura da
questões, uma ação que modificava o pensamento.
No período
medieval aconteciam diversas manifestações performáticas em feras e nas ruas, exemplo disso
é o exercício do “Peixe” onde Galileu passava pelas ruas com um peixe grande e
fedido, para transformar a ação em relação ao outro.
Uma
ação que te mobiliza para ter uma relação diferente ao outro.
“Se perde-o
a capacidade de mobilizar as pessoas com o teatro” -Talvez- “um reflexão sobre”
Reinventar
os espaços, observar os espaços, e como
o outro olha nos modifica. Levantar questões sobre a condição humana o estar no
lugar. Outras competências sobre as coisas do mundo, ampliar as relações e
percepções.
Construir
outras competências performativa é o efeito gerado pela a experiência sobre o
ato. Mesmo sentado em uma poltrona pode ser performativo, mas com entregar
diferentes.
Programas
1-Ocupar
o mesmo lugar no espaço;
2-Perder
o equilíbrio testando os próprios limites;
3-Falar
deitado sobre os próprios medos;
4-Andar
de olhos fechados contando piadas;
5-falar
o mais rápido possível sem perder a articulação;
6-Ajudar
uma pessoa atravessar a sala sem tocar no chão;
7-Falar
3 minutos tudo o que passa na cabeça;
8-Dizer
uma sequencia de palavrações sem mudar o ritmo;
9-Fazer
ações cotidianas como se fosse super-herói;
10-Olhar
para outro sem pensar e descrever o outro em 10 segundos;
11-Espalhar
segredos escritos em papel, sem assinar o nome, e sem ser notado pelo grupo;
Ações-Observação
1-Simulação/
Não simulação
2-Experiencia/
Faz de conta
3-Atuação/Não
atuação
Prática de Exercício
Em
circulo com uma relação bem simétrica na forma, todos olhando para o centro
deste circulo, respirando com profundidade. Inspirando e baixando o corpo
contando até 8, voltando com o mesmo numero, ficando de quatro com inspirando
erguendo a cabeça e o quadril, expirando encolhendo cabeça e quadril, fica de cócoras
cada um de seu jeito. Viramos de costa para fora do circulo, respirando com
sons de vogais.
1- Escorregar
2- deslizar
3-Cair
Caminhar
pelo espaço e encontrar um parceiro, fica um de frente para outro, fazer
movimento mas ninguém comandar esse movimentos temos que estar conectados nas ações.
Através
do numero que cada um escolheu vai para um canto da sala e começa explorar as
ações já previamente estabelecida.
Em
circulo cada grupo, vai ao centro refazer as tarefas, e alguns escolheu tarefas
que ficaram sozinhos, apresentam no centro do circulo suas ações.
1-Desequilíbrio
com domínio técnico, o corpo quando encontra outros movimentos encontra outras corporeidade
e projeção de voz. Modifica e explora o risco. Representação e não experiência.
Esse desequilíbrio é bem difícil de fazer, pois queremos estar no controle a
todo o memento. Sozinho
3-Experiencia
pessoal senti as coisa que me deixavam com medo, fiquei tremula e com essa experiência
pretendi acessar um estado no chão. Fiquei tremula e chorei.
6-Cumplicidade
de grupo uma importância para o que se estava sendo feita, não atuação, uma ar lúdico
com a cumplicidade de todos olho no outro em realizar a tarefa e o quanto isso
modifica o nosso interesse sobre a tarefa.
7-Evolução
de atuação, misturando com experiência, ao longo foi se misturando com experiências.
8- Os palavrões sendo projetado
de forma agressiva, uma simulação, sem explorar outras maneira de serem ditas,
mas com um comando de falar os mesmo com amor, o sentido muda.
9-Simulação
com propriedades corporais, ao longo com comandos o imaginário foi sendo explorado
de forma criativa. Um homem sozinho.
10-Comenta
sobre o perfil de cada um que atravessa o circulo, mais ao longo vai inventado
história, aprofundando camadas e descrição superficial do que observa no
momento em que se passa.
11-Observação
em palavras sobre o que sente e vive, o performer ausente na ação, ele é o
ativador do processo desencadeia a ação não sendo o foco mas sim o viabilizador
da tarefa.
O
que achei em um bilhete;
-“Não
gosto de sentir Ciúme, inveja, mas cresço com o que sinto”.
Ação
amplia as noção e o espaço, vai do impulso até a manifestação explícita. Ampliar
as latências sobre as ações;
Ações
psicofísica do processo interno e externo, gerando estado na conexão psicofísica;
O
que, quer ver, e não percebe o que esta acontecendo, representar o presente,
não tem a predefinição.
Como
vai acontecer?
Tem
um roteiro mais não se sabe como vai acontecer e não é improvisação, porque é
no ato do fazer, “precisão relacional”
Precisão
na relação no momento do fazer a ação, ampliando a visão.
Matteo
comenta que na dança as vezes o desenho do dançar pode ser estéreo, porque
quando o coreografo cria, ele coloca a precisão mas o bailarino coloca a técnica, o bailarino que representa o movimento pode ficar sem vida, mesmo com a beleza das técnicas.
Tensão
da simulação, noção de precisão relacional; Qual a importância da ação?
Lógicas
diferentes de ação. Mentir é um eco, uma dilação para um desejo no ato de
replicar a mentira.
Presença através da dilação, para quem vê, quem
faz nem sempre pode ser tão ideal.
O
que a atuação gera?
Tipos
de presença, quer dizer que o corpo trabalha o expressivo;
Tarefa criar um “Manifesto”
1-Encontrar
um lugar, e ficar em silêncio por algum tempo de 3 a 5 minutos, se percebendo
de outro jeito.
2-Escrever
um manifesto “pessoal”, “O que eu quero dizer para o mundo”
3-Pegar
o material necessário para o transmitir a expressividade do manifesto, pensar
em ações, inventar uma ação com pessoal ou sem;
4-Criar
um programa, uma ação performativa, trazer a ação que materialize a experiência
que eu quero instaurar;
Meu
manifesto ”O Peso do mundo, começa pela
as pessoal”
Não
planejar o “como” e sim o que poderíamos
determinar “o que”.
A
ação acontece uma vez, e também pode se dar de varias vezes. O desenvolvimento
da ação performática se diferencia do teatro, por não acontecer a
representação, o ato é único e explosivo.
Qualidade
de atenção de ser fazer uma vez, a performance como um “rito de morte”, “nascimento”
entre outras coisa, que só acontecem uma vez e o quanto o ato modificam, gera
uma serie de efeitos para quem faz , observa.
“Represente
fica no teatro”
O
fazer algo que um dia foi vivo, como no teatro que repeti os movimentos, para
percepção temos que limitar algumas coisas e com isso reproduzir sensações que
estimulem a arte, na relação se fazer algo que não se tem o abito.
Como
por exemplo; Picasso em sua fase do azul, o artista ficou limitado somente na
cor azul para explorar os tipos e texturas.
“Todo
dia pode ser importante, como pode ser o hoje, agora”
Como eu me coloco nas coisa?
Prática de Exercício
Em
circulo com uma relação bem simétrica na forma, todos olhando para o centro
deste circulo, respirando com profundidade. Inspirando e baixando o corpo
contando até 8, voltando com o mesmo numero, ficando de quatro com inspirando
erguendo a cabeça e o quadril, expirando encolhendo cabeça e quadril, fica de cócoras
cada um de seu jeito. Viramos de costa para fora da roda.
Bonfitto
diz não aos “corpos mudos” é o manifesto dele. Corpo, impulso movimento,
respiração e sonoridade.
Ter clareza
para perceber que o corpo não é mudo. Porque o corpo tem que ser silêncio?
Como
criar a fluidez do corpo a respiração e o som?
Um
corpo pode ser condutor de corporeidades, e com diversos sonoridades.
O
que sobrou da ação, quando você não tem personagem e nem história?
Latências;
O
ator pode se apoiar nos personagens e esquece o “resto”;
Esse
“resto” é o trabalho do performer. E o quanto podemos aproveitar, o que
estamos
fazendo?
O
corpo presente;
“Os
fazer de conta que estamos ali”; A presença como “isca” na palavra por
Bonfitto.
Que
tipo de presença minha ação pede?
Será
que a preparação não teria que vir do material?
Como
que eu vou preparar para que isso aconteça?
-Tensão
da atuação, não atuação;
-Ser
um canal para ação acontecer;
-Entender
e acredito;
-Não
entendo mas acredito;
-Lógica
do fazer para tornar vivo;
-Não
observar como consumidor e sim como artista;
-Ações
que envolvem instruções;
-Disponibilidade
cênica;
Como
se colocar no lugar do outro no ato da performance?
Teatro
performativo, espaço vazio, abrir para o espectador participar. A ação performática
sentindo e experimentando.
Post por Tatiana Duarte
Nenhum comentário:
Postar um comentário