domingo, 21 de abril de 2013

Oficina Matteo Bonfitto Programa, Dramaturgia # Tenções, Ressonâncias

Programa
Dramaturgia
#
Tensões
Ressonâncias
Performativo “Efetivo”
Entre o ator e o performativo

Termodinâmicas relacionais

Oficina sobre “O Ator e o Performer: diferentes noções de treinamento” Com Matteo Bonfitto, ator, diretor e pesquisador teatral.

Minha experiência em participar da oficina, foi de descobertas sobre ecos de tensões,  recebendo e compreendendo os modos diferenciado de tarefas, e com isso transformar o sentido de atmosfera para o performer. Junto com o espectador criando tensões com ações, tendo uma aproximação do que observa, através da participação ativa. Transbordar os limites.



O Espectador passa a ser participante, abrir parte da experiência indo para rua.
O que essas manifestações afetam?
Modos diferentes de trabalho tipos de atuação, lógicas deferentes.
-Enfrentar ações
-Ação e espetáculo
Quais as questões que esta ação abre?
Deslocamento da ficção para não ficção. Instauração de experiência, observar os outros tipos de experiência que se abre.
“No ato da performance “
“O Como” é fundamental.
Como a performance faz o ato?
A ação é abertura da questões, uma ação que modificava o pensamento.
No período medieval aconteciam diversas manifestações  performáticas em feras e nas ruas, exemplo disso é o exercício do “Peixe” onde Galileu passava pelas ruas com um peixe grande e fedido, para transformar a ação em relação ao outro.
Uma ação que te mobiliza para ter uma relação diferente ao outro.
“Se perde-o a capacidade de mobilizar as pessoas com o teatro” -Talvez- “um reflexão sobre”
Reinventar  os espaços, observar os espaços, e como o outro olha nos modifica. Levantar questões sobre a condição humana o estar no lugar. Outras competências sobre as coisas do mundo, ampliar as relações e percepções.
Construir outras competências performativa é o efeito gerado pela a experiência sobre o ato. Mesmo sentado em uma poltrona pode ser performativo, mas com entregar diferentes.



Programas
1-Ocupar o mesmo lugar no espaço;
2-Perder o equilíbrio testando os próprios limites;
3-Falar deitado sobre os próprios medos;
4-Andar de olhos fechados contando piadas;
5-falar o mais rápido possível sem perder a articulação;
6-Ajudar uma pessoa atravessar a sala sem tocar no chão;
7-Falar 3 minutos tudo o que passa na cabeça;
8-Dizer uma sequencia de palavrações sem mudar o ritmo;
9-Fazer ações cotidianas como se fosse super-herói;
10-Olhar para outro sem pensar e descrever o outro em 10 segundos;
11-Espalhar segredos escritos em papel, sem assinar o nome, e sem ser notado pelo grupo;


Ações-Observação
1-Simulação/ Não simulação
2-Experiencia/ Faz de conta
3-Atuação/Não atuação

Prática de Exercício
Em circulo com uma relação bem simétrica na forma, todos olhando para o centro deste circulo, respirando com profundidade. Inspirando e baixando o corpo contando até 8, voltando com o mesmo numero, ficando de quatro com inspirando erguendo a cabeça e o quadril, expirando encolhendo cabeça e quadril, fica de cócoras cada um de seu jeito. Viramos de costa para fora do circulo, respirando com sons de vogais.
1-Escorregar
2-deslizar
3-Cair
Caminhar pelo espaço e encontrar um parceiro, fica um de frente para outro, fazer movimento mas ninguém comandar esse movimentos temos que estar conectados nas ações.
Através do numero que cada um escolheu vai para um canto da sala e começa explorar as ações já previamente estabelecida.



Em circulo cada grupo, vai ao centro refazer as tarefas, e alguns escolheu tarefas que ficaram sozinhos, apresentam no centro do circulo suas ações.  



1-Desequilíbrio com domínio técnico, o corpo quando encontra outros movimentos encontra outras corporeidade e projeção de voz. Modifica e explora o risco. Representação e não experiência. Esse desequilíbrio é bem difícil de fazer, pois queremos estar no controle a todo o memento. Sozinho
3-Experiencia pessoal senti as coisa que me deixavam com medo, fiquei tremula e com essa experiência pretendi acessar um estado no chão. Fiquei tremula e chorei.
6-Cumplicidade de grupo uma importância para o que se estava sendo feita, não atuação, uma ar lúdico com a cumplicidade de todos olho no outro em realizar a tarefa e o quanto isso modifica o nosso interesse sobre a tarefa.
7-Evolução de atuação, misturando com experiência, ao longo foi se misturando com experiências.
 8- Os palavrões sendo projetado de forma agressiva, uma simulação, sem explorar outras maneira de serem ditas, mas com um comando de falar os mesmo com amor, o sentido muda.
9-Simulação com propriedades corporais, ao longo com comandos o imaginário foi sendo explorado de forma criativa. Um homem sozinho.
10-Comenta sobre o perfil de cada um que atravessa o circulo, mais ao longo vai inventado história, aprofundando camadas e descrição superficial do que observa no momento em que se passa.
11-Observação em palavras sobre o que sente e vive, o performer ausente na ação, ele é o ativador do processo desencadeia a ação não sendo o foco mas sim o viabilizador da tarefa.
O que achei em um bilhete;
-“Não gosto de sentir Ciúme, inveja, mas cresço com o que sinto”.  
Ação amplia as noção e o espaço, vai do impulso até a manifestação explícita. Ampliar as latências sobre as ações;
Ações psicofísica do processo interno e externo, gerando estado na conexão psicofísica;
O que, quer ver, e não percebe o que esta acontecendo, representar o presente, não tem a predefinição.
Como vai acontecer?
Tem um roteiro mais não se sabe como vai acontecer e não é improvisação, porque é no ato do fazer, “precisão relacional”
Precisão na relação no momento do fazer a ação, ampliando a visão.
Matteo comenta que na dança as vezes o desenho do dançar pode ser estéreo, porque quando o coreografo cria, ele coloca a precisão mas o bailarino coloca a técnica, o bailarino que representa o movimento pode ficar sem vida, mesmo com a beleza das técnicas.
Tensão da simulação, noção de precisão relacional; Qual a importância da ação?
Lógicas diferentes de ação. Mentir é um eco, uma dilação para um desejo no ato de replicar a mentira.
Presença através  da dilação, para quem vê, quem faz nem sempre pode ser tão ideal.
O que a atuação gera?
Tipos de presença, quer dizer que o corpo trabalha o expressivo;



Tarefa criar um “Manifesto”
1-Encontrar um lugar, e ficar em silêncio por algum tempo de 3 a 5 minutos, se percebendo de outro jeito.
2-Escrever um manifesto “pessoal”, “O que eu quero dizer para o mundo”
3-Pegar o material necessário para o transmitir a expressividade do manifesto, pensar em ações, inventar uma ação com pessoal ou sem;
4-Criar um programa, uma ação performativa, trazer a ação que materialize a experiência que eu quero instaurar;



Meu manifesto ”O Peso do mundo, começa pela as pessoal”



Não planejar o “como” e sim o que poderíamos determinar “o que”.
A ação acontece uma vez, e também pode se dar de varias vezes. O desenvolvimento da ação performática se diferencia do teatro, por não acontecer a representação, o ato é único e explosivo.
Qualidade de atenção de ser fazer uma vez, a performance como um “rito de morte”, “nascimento” entre outras coisa, que só acontecem uma vez e o quanto o ato modificam, gera uma serie de efeitos para quem faz , observa.
“Represente fica no teatro”
O fazer algo que um dia foi vivo, como no teatro que repeti os movimentos, para percepção temos que limitar algumas coisas e com isso reproduzir sensações que estimulem a arte, na relação se fazer algo que não se tem o abito.
Como por exemplo; Picasso em sua fase do azul, o artista ficou limitado somente na cor azul para explorar os tipos e texturas.
“Todo dia pode ser importante, como pode ser o hoje, agora”
Como eu me coloco nas coisa?


Prática de Exercício
Em circulo com uma relação bem simétrica na forma, todos olhando para o centro deste circulo, respirando com profundidade. Inspirando e baixando o corpo contando até 8, voltando com o mesmo numero, ficando de quatro com inspirando erguendo a cabeça e o quadril, expirando encolhendo cabeça e quadril, fica de cócoras cada um de seu jeito. Viramos de costa para fora da roda.
Bonfitto diz não aos “corpos mudos” é o manifesto dele. Corpo, impulso movimento, respiração e sonoridade.
Ter clareza para perceber que o corpo não é mudo. Porque o corpo tem que ser silêncio?
Como criar a fluidez do corpo a respiração e o som?
Um corpo pode ser condutor de corporeidades, e com diversos sonoridades.
O que sobrou da ação, quando você não tem personagem e nem história?
Latências;
O ator pode se apoiar nos personagens e esquece o “resto”;
Esse “resto” é o trabalho do performer. E o quanto podemos aproveitar, o que
estamos fazendo?
O corpo presente;
“Os fazer de conta que estamos ali”; A presença como “isca” na palavra por Bonfitto.
Que tipo de presença minha ação pede?
Será que a preparação não teria que vir do material?
Como que eu vou preparar para que isso aconteça?

-Tensão da atuação, não atuação;
-Ser um canal para ação acontecer;
-Entender e acredito;
-Não entendo mas acredito;
-Lógica do fazer para tornar vivo;
-Não observar como consumidor e sim como artista;
-Ações que envolvem instruções;
-Disponibilidade cênica;
Como se colocar no lugar do outro no ato da performance?
Teatro performativo, espaço vazio, abrir para o espectador participar. A ação performática sentindo e experimentando.
                                                   

 Post por Tatiana Duarte 

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