sexta-feira, 15 de março de 2013

Montagem II com Daniel Furtado







A VIDA E A ÉPOCA DE LOBO DA COSTA

FICHA TÉCNICA
ELENCO:
Ândrea Rodrigues
Helen Sierra
Juliana Barbachã
Lídia Rosenhein
Marina Machado
Roberta Rangel
Tatiana Duarte

Participações especiais:
Vagner Vargas
Carol Pinto

Textos de Lobo da Costa, Walter Sobreiro Júnior, Antonin Artaud, Alfredo Rodrigues, Mario Osório Magalhães, Ave-Lallemant, jornais e periódicos da época.

Roteiro e Direção:
Daniel Furtado

Figurinos e adereços:
Larissa Martins

Iluminação:
Daniel Furtado

Vídeo de “O Filho das Ondas”, peça de Lobo da Costa:
Atores: Vagner Vargas e Ândrea Rodrigues
Câmera: Jordana Coutinho
Edição e captação de som: Thiago Rodriguiero

Vídeo Cemitério São Francisco de Paula:
Edição: Thiago Rodriguiero

Músicas: Joaquim Callado, Schoenberg, J. S. Bach, Schumann

Direção do coro da cena “Charqueadas”:
Leandro Maia

Arte do Cartaz:
André Ziegler
Foto:
Thiago Rodriguiero

Operação de som:
Sirley Karczeski

Operação de luz;
Daniel Furtado e Joânderson Floriano

De Grupos e Processos
Quanto mais faço teatro mais fica claro para mim a sua necessidade. Numa sociedade midiática e que se volta mais e mais para a virtualidade (ou abdicando da presença) no relacionamento entre as pessoas, a anacronia do teatro se faz urgente. Nossa arte só ocorre no Encontro – primeiramente, entre os atores, e destes com toda a equipe técnica, o ensemble, conjunto que constrói o lado de cá do trabalho; depois, encontro com o público, onde a arte acontece, onde nosso exercício se realiza e vira teatro.
Nosso encontro com Lobo da Costa foi árduo. Permeado por dificuldades, pela luta por melhores condições de estudo e trabalho, pela dificuldade de se criar em espaçados e curtos encontros. Dificuldade do trabalho em grupo, de compreender, escutar e apoiar o outro, outro sem o qual o trabalho de cada um não pode ser realizado.
Colocados diante da emblemática figura de Lobo da Costa – nome surgido nos primeiros encontros da disciplina, no início de 2012, e do qual eu, a pouco mais de ano na cidade, só conhecia como um nome de uma rua, em frente ao Theatro Guarany –, aceitamos o desafio, não de retratar o homem ou o mito, muito menos sua época, mas de promover esse encontro, de exercitar linguagens, de trazer à tona esses esboços.
No ano que se completa 160 anos do nascimento de Lobo da Costa, oferecemos a vocês esse exercício. Sirvam-se.


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