Como é que alguém pode ser dono da liberdade do outro?

    O espetáculo "A Viagem de um Barquinho" do grupo Timbre de Galo de Passo Fundo, trazido pelo circuito SESC, contou com uma platéia repleta de espectadores.

     Estavam presentes os alunos de escolas da cidade de Pelotas e também alunos do curso de Teatro da UFPel.

     Durante a apresentação percebi uma certa euforia dos pequenos espectadores, animados com o acontecimento teatral e certamente com a atividade extra-curricular de passear numa tarde ensolarada.

   Por um lado dispersou minha concentração, mas também enfatizou  a idéia de que o público infantil é o mais sincero: se ele gosta, ele ouve e interage e se não gosta, não está nem aí.

   A sonoplastia teve papel interessantíssimo no espetáculo, acompanhando a marcação de cena dos atores. Seus personagens lúdicos brincaram e cantaram com muitas cores distribuídas em figurinos e elementos cênicos.

  Os atores ressaltaram que gostam muito de vir a Pelotas e que as apresentações continuam por aí a fora!

  Perguntei às crianças o que acharam da peça e de imediato responderam: "Boa, legal, alegre e divertida".

   Também perguntei se elas fazem teatro na escola, e elas disseram que "não", mas que por vezes assistem em outros lugares.

   As crianças que fotografei estudam na Escola Nossa Senhora do Carmo.

Algumas citações pertencentes a obra:

"Liberdade, liberdade não tem preço (...) a liberdade do mar, do oceano, do sol"

"Eu não tô vendo tempo nenhum perdido"

"Vai-te embora madrugada que o sol já vem chegando"

"Quando a gente não entende algo é que a gente aprende as coisas novas (...) que garoto esplêndido, não entende nada"

Sylvia Orthof

Postagem de Tai Fernandes